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Visita técnica finaliza projeto de plantio de mudas em 10 hectares na Bacia do Guariroba

Com uma visita técnica, a Associação de Recuperação, Conservação e Preservação da Bacia do Guariroba (ARCP Guariroba) encerrou o plantio de 10 hectares de mudas na Bacia do Guariroba. O projeto foi desenvolvido em parceria com o WWF Brasil e a empresa Mais Ação Ambiental. Desta vez, 10 mil mudas foram plantadas na Área de Proteção Ambiental (APA) do Guariroba, utilizando uma técnica experimental de plantio, que utiliza mudas e sementes.

O trabalho de plantio foi desenvolvido em 10 hectares de três propriedades rurais da bacia do Guariroba: fazenda Velho Saltinho (três hectares), fazenda Crescente (quatro hectares) e fazenda Aurora (três hectares). De acordo com o presidente da ARCP Guariroba, Claudinei Menezes Pecois, nesse projeto foi realizada uma técnica experimental de plantio.“Plantamos as mudas e, junto, colocamos também sementes. Foram cultivadas cerca de 32 espécies de plantas do Cerrado nessas fazendas”, explica o presidente.

De acordo com ele, desta forma, se por algum motivo a planta morrer, as sementes germinam e todo trabalho da equipe não será perdido.
Para o plantio das mudas, é feita uma preparação do solo com insumos e hidrogel. Cada muda plantada custa em torno de R$ 20,00, além da despesa com o trabalho da equipe de campo. “Imagina que acabamos de plantar uma muda e fica uma ou duas semanas sem chover ou ocorre um ataque de formigas e a muda acaba morrendo. Nesse caso, todo o insumo que colocamos na terra é perdido. Por isso, usamos uma técnica experimental, com o plantio de sementes junto com as mudas”, conta Claudinei.

Cada berço recebeu três sementes de espécies nativas do Cerrado e, no caso dessa muda não resistir, essas sementes germinam e absorvem todo o adubo colocado na terra. “Há uma grande probabilidade da semente brotar e ocupar o lugar da muda e, caso germine junto com a muda, também será ótimo porque na natureza as plantas crescem juntas e se adaptam”, afirma ele.

Durante a vistoria, os técnicos do WWF Brasil acompanharam duas frentes de trabalho: a restauração ecológica, que é a parte do plantio de mudas, e a recuperação de pastagens. “O resultado é muito positivo. É uma troca de experiência. Conseguimos cumprir com o contrato dentro do prazo estipulado”, avalia o presidente da ARCP Guariroba, lembrando que ainda serão realizadas duas manutenções, uma antes de junho e outra, em setembro ou outubro, para acompanhar o desenvolvimento dessas mudas.